Dor Do Crescimento: Você Já Ouviu Falar?

"Eu nunca tinha ouvido falar, até o dia que descobri que minha filha de 03 anos tem, e pesquisando sobre o assunto, descobri que as dores que eu sentia na infância também eram, por isso, resolvi postar aqui pra vocês entenderem melhor."
Dor do crescimento:  A criança começa a sentir a partir dos 3 anos.
A criança se queixa de dor nas pernas durante a noite. De dia, está brincando normalmente. É a dor do crescimento.
"Minha filha Beatriz de 3 anos, ultimamente acorda durante a noite reclamando de dor nas pernas. Não há machucados nem manchas de batidas. Ela também não sabe explicar exatamente onde dói. Eu achava que era cãibra. Fazia massagens nas pernas dela até dormir. Pela manhã, acorda sem dor e brinca normalmente. Às vezes, a cena se repete na noite seguinte. Ou depois de uma semana ou mais. "São os sintomas clássicos da dor do crescimento". Esse incômodo começa a aparecer por volta dos 3, 4 anos. Não há uma causa definida. Geralmente é fadiga muscular. Nessa fase, os tendões estão tencionados por causa do crescimento ósseo. A criança faz uma aula de educação física mais pesada e o esforço sobrecarrega a musculatura.



Não é frescura!

- Quem atinge: Crianças a partir dos 3, 4 anos e até os 10 anos, fase considerada de primeiro estirão. Pode surgir no segundo estirão, entre 12 e 15 anos, mas é raro. Crianças sedentárias são muito afetadas.

- Onde, como, quando dói: Surge mais à noite, nas pernas, na região das coxas e panturrilhas. É uma dor difusa, freqüente ou esporádica. Pode ainda ser definida como uma sensação desagradável como peso, aperto, queimação, formigamento, pontadas ou latejamento que afeta crianças e adolescentes.

- Causas: Em geral, trata-se de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, tendões e músculos. Um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro. Quando se igualam, a dor pára. Componentes emocionais e hereditários podem fazer parte do quadro. Observa- se também que essas crianças são, em geral, filhas de pais que também tiveram quadros semelhantes durante a infância e, nas próprias crianças, são encontradas outras situações de dor crônica como dor de cabeça ou dor abdominal, ou seja, parece haver mesmo uma combinação de fatores emocionais associados a uma 'tendência' à essa dor crônica.






- Tratamento: Normalmente, não é necessário. Bastam massagens e compressas quentes para aliviar a dor. Se ela for muito intensa e constante, consulte o médico para outras orientações. O vaivém da dor e a falta de sinais externos que a justifique podem levar os pais a acreditar que o filho está apenas fazendo um charminho, querendo mais atenção com sua queixa. Pode estar mesmo e essa necessidade ser tão real quanto a dor. Não é frescura da criança. Dói mesmo, às vezes a ponto de fazer ela acordar à noite. Ocorre que é muito comum a dor do crescimento ter um componente emocional, provocado por situações como o ingresso na escola, o nascimento de um irmão ou um conflito familiar. A questão emocional não é causa da dor, segundo o médico, mas predispõe seu aparecimento, assim como o fato de os pais sentirem ou terem sentido em sua infância dores crônicas semelhantes. Esses fatores contam, mas o que importa é a dor não ser desprezada, principalmente quando for constante. O jeito é ficar de olho nas pernas do filho e fazer massagens e compressas para aliviar a dor. A criança deve ser examinada, para que se exclua a possibilidade de outros diagnósticos. Dor nas pernas também pode sinalizar problemas articulares, reumáticos e ósseos mais sérios.


NÃO SE ENGANE: 8 SINAIS DE ALERTA
Algumas doenças estruturais (ortopédicas), inflamatórias (reumatológicas), neurológicas (fibromialgia e enxaqueca), ou de infecção nos ossos (como sinovite, artrite e osteomielite) podem se manifestar na forma de dor musculoesquelética. Veja quais são os sintomas e sinais que não caracterizam a dor de crescimento. Confira:
1. Dor localizada como em um joelho ou um tornozelo.
2. Dor nas costas, principalmente ao acordar pela manhã.
3. Dificuldade na realização das atividades diárias, como brincar, correr ou praticar esportes e mancar.
4. Inchaço em uma ou mais articulações.
5. Febre persistente, não associada à infecção aparente.
6. Emagrecimento exagerado em poucos meses .
7. Pouca melhora com massagem ou analgésicos comuns.
8. Fraqueza muscular (dificuldade para subir escadas ou para levantar objetos pesados).
 
Seu filho também tem estes sintomas? Comente!
 
Fontes: Revista Crescer e Viva Saúde

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